O reajuste segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado. Com isso, o teto do INSS atual terá um acréscimo de R$ 278,52, passando dos atuais R$ 7.507,49 para R$ 7.786,01 em 2024. Além disso, o INPC também é aplicado para reajustar as contribuições para a Previdência Social, que aumentam conforme o salário.
Os benefícios atrelados ao salário mínimo subirão 8,4%, passando de R$ 1.320 para R$ 1.412. Essa variação corresponde à política de correção aprovada em agosto do ano passado, que prevê a reposição da inflação pelo INPC do ano anterior, além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
O decreto com o valor do salário mínimo, que responde pela maior parte dos benefícios da Previdência Social, foi assinado no fim de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O INSS começará a pagar os benefícios de janeiro no fim do mês. Para aqueles que ganham um salário mínimo, o pagamento da aposentadoria, pensão ou auxílio será feito entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Já para quem recebe acima do mínimo, o benefício será depositado entre 1º e 7 de fevereiro.
Essas medidas são de extrema importância para os beneficiários do INSS, pois representam um aumento real em seus benefícios e ajudam na manutenção da qualidade de vida. O reajuste também impacta o valor das contribuições para a Previdência Social, o que pode afetar diretamente o bolso dos trabalhadores na ativa.
Portanto, a publicação da portaria e a definição dos reajustes representam um marco importante para a Previdência Social, garantindo uma atualização necessária para enfrentar os desafios econômicos e sociais do país.