Após a posse, o novo ministro participará de uma missa de ação de graças na Catedral de Brasília, mas abriu mão do tradicional jantar oferecido por associações de magistrados aos novos ministros do STF. Flávio Dino foi indicado por Lula para ocupar a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou em outubro de 2022.
Dino teve seu nome aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado por 17 votos a 10, e em seguida, foi aprovado pelo plenário da Casa com um placar de 47 votos a 31 no final do ano passado. Com a posse, Flávio Dino herdará aproximadamente 340 processos provenientes do gabinete de Rosa Weber, incluindo casos relacionados à atuação do governo durante a pandemia de covid-19 e a legalidade dos indultos natalinos assinados durante gestões anteriores.
Com 55 anos, Flávio Dino poderá atuar no STF por mais duas décadas, já que a aposentadoria compulsória é aos 75 anos. Sua carreira inclui passagens por todos os três poderes, inicialmente como juiz federal, período em que também presidiu a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e chefiou a secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Dino também atuou como deputado federal, presidente da Embratur e foi eleito governador do Maranhão em dois mandatos consecutivos, além de ter vencido as eleições para o Senado em 2022, cargo do qual abrirá mão para assumir a posição no STF.
Com um extenso currículo jurídico e político, Flávio Dino inicia uma nova etapa em sua carreira, desta vez no mais alto tribunal do país, com a responsabilidade de contribuir para a tomada de importantes decisões que impactam a sociedade brasileira.
