Perseguição política: Senador critica indiciamento de Bolsonaro por falsificação de certificado de vacinação em pronunciamento no Plenário.

Em um pronunciamento contundente no Plenário, o senador Marcos Rogério (PL-RO) expressou sua indignação em relação ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela falsificação do certificado de vacinação contra a covid-19. O senador criticou veementemente alguns de seus colegas que celebraram essa ação da Polícia Federal, questionando a lógica por trás dessa decisão.

Durante seu discurso, Marcos Rogério ressaltou que Bolsonaro sempre foi transparente sobre sua posição em relação à vacina, declarando publicamente que não a tomou. O senador frisou a incredulidade de que alguém no país não estivesse ciente da postura do ex-presidente em relação a esse assunto. Ele também salientou que a posse de um cartão de vacinação não era requisito para Bolsonaro ou sua família entrar em qualquer país, enfatizando a falta de necessidade desse documento.

Além disso, o parlamentar condenou a tentativa de associar a fraude do cartão de vacina aos eventos ocorridos em 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em protesto contra a eleição de Lula para a presidência. Para o senador, o atual cenário político brasileiro é caracterizado por um “golpe das narrativas”, onde a verdade é distorcida em prol de interesses políticos. Marcos Rogério afirmou que Bolsonaro está sendo alvo de perseguição política devido à sua posição política e influência.

O senador denunciou a manipulação de fatos em favor de narrativas, ressaltando a importância de se basear em evidências concretas e não em versões distorcidas da realidade. Para ele, o Brasil está enfrentando um período de “golpe da narrativa”, onde a verdade é constantemente deturpada em nome de interesses políticos.

Em suma, o pronunciamento de Marcos Rogério foi marcado por críticas contundentes ao indiciamento de Bolsonaro, bem como à manipulação dos acontecimentos políticos em favor de narrativas seletivas e distorcidas. A defesa do senador buscou evidenciar a perseguição política sofrida pelo ex-presidente e alertar para os perigos de se basear em informações deturpadas em detrimento da verdade.

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