Durante os dois dias de evento, gestores e técnicos de diversas esferas governamentais reuniram-se para discutir estratégias de enfrentamento da doença meningocócica. No período de 1º de janeiro a 10 de agosto do mesmo ano, 13 casos da doença foram confirmados em Alagoas, sendo 10 do tipo B e três sem identificação específica. Dos casos confirmados, 11 foram diagnosticados em Maceió, um em Jequiá da Praia e outro em Flexeiras, totalizando sete óbitos, sendo cinco na capital alagoana.
A realização do evento no estado de Alagoas ocorreu após o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, visitar a sede do Ministério da Saúde em Brasília no mês de julho. Na ocasião, foi apresentado o Panorama da Doença Meningocócica e solicitado apoio do Governo Federal, resultando na vinda do diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do MS, Eder Gatti, e sua equipe técnica para Alagoas.
Durante a oficina, foram discutidas medidas como a prestação de assistência técnica aos municípios alagoanos, monitoramento dos casos e diagnóstico em tempo oportuno, além da implementação do leito zero, garantindo o encaminhamento dos pacientes para unidades hospitalares por meio da Central Estadual de Regulação de Leitos.
A secretária executiva de Vigilância em Saúde da Sesau, Thalyne Araújo, enfatizou a importância do evento para a discussão de políticas públicas e enfrentamento das doenças meningocócicas. Já o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, ressaltou a necessidade de ajustes e harmonização nos protocolos de atendimento para combater eficazmente a doença.
Em resumo, a oficina promovida pelo Ministério da Saúde e pela Sesau teve como objetivo principal criar um protocolo unificado para o diagnóstico precoce e tratamento dos pacientes acometidos pela doença meningocócica, reforçando a importância da cooperação entre os órgãos de saúde em todos os níveis governamentais.