Sebastião Tapajós, nascido Sebastião Pena Marcião, adotou o sobrenome em homenagem ao rio que banha Santarém (PA), cidade onde nasceu em 16 de abril de 1942, a bordo de um barco no Surubiú, um afluente do rio Amazonas. Sua carreira deslanchou quando, em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro e conheceu o produtor alemão Claus Schreiner, que também trabalhou com o lendário violonista Baden Powell.
Ao longo de sua trajetória, Tapajós foi agraciado com diversos prêmios, destacando-se o título de “melhor disco estrangeiro de 78” com o álbum “Guitarra Latina” e de “melhor álbum do ano de 1981” na categoria “folclore” com o trabalho “Guitarra Criolla”. Infelizmente, o talentoso músico faleceu em 2 de outubro de 2021, em Santarém, aos 79 anos, vítima de um infarto.
O relator do projeto na CCJ, deputado Luiz Couto (PT-PB), destacou que a proposição está em consonância com os princípios e normas do direito brasileiro, especialmente no que diz respeito à preservação da cultura popular e de seus saberes especiais. O texto agora seguirá para análise do Senado, caso não haja recurso para análise do Plenário da Câmara.
A homenagem à obra de Sebastião Tapajós representa um passo importante para valorização da cultura nacional e reconhecimento do legado deixado por esse brilhante artista brasileiro. A música de Tapajós continuará a encantar gerações e a marcar a história da música brasileira.